sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Meu clichê é: “eu te amo”

Falando um pouco de romance ou o que sobrou do significado da palavra atualmente, tenho me sentido um pouco a quem da sensação que um dia já foi boa. Foi boa??
É; digo foi boa por motivos nem um pouco discutíveis e não é só pela velha história de distâncias encurtadas pela força de vontade da net que copula com os photoshops e com a difusão da liberdade do prazer; afinal tudo é possível e seguro com a camisinha certa independente se a pessoa for errada.

Digo que a sensação foi boa porque não era tão forçada e mesmo quando na 7ª série se esperava o professor sair da sala pra tentar um beijo mais quente, o que a cinco anos atrás era digno de prêmio Nobel pros adolescentes e já hoje é coisa de criança ( ou emo como queiram ). Correto dizer que os acessos eram mais restritos até pela educação que se tinha em casa mas ficar com mais de duas garotas na noite era coisa digna do fodão da turma.
Mas ainda assim havia algo de valor na bobagem toda, tinha algo de mais real nas coisas que aconteciam e eram mais espontâneas e experimentais.
Não é criticar os motivos mas questionar os métodos. Dizer “te amo” é mais que clichê de novela mexicana, e beijo acompanhado de umazinha pode ser feito como experimento sem nomes das cobaias. Talvez por isso a decadência na alma das músicas de hoje em dia dando espaço para especiarias sertanejas e faltando com o respeito ao todo poderoso rock and roll. (Cine?? Restart??)
Letras, emoção, romance.. diria que se fizer um novo dicionário teriam outro significado tanto na música quanto no dia a dia. Apontar o dedo pra conexão (1046???) não justifica as atitudes.
Sou mais ser careta onde dizer a verdade é uma forma de camuflagem, afinal ninguém acredita mesmo. Onde o Legião Urbana ainda é atual e os beijos das minas são melhorados pelo momento inoportuno.