domingo, 10 de junho de 2012

Vício.


São gargalhadas das idiotices alheias, compartilhadas e curtidas. Milhões de comparações esquizofrênicas com os mesmos rostos dos quais  tenho fugido por estarem na TV. A banalização dos programas substituindo os educativos ( programas que ensinam a conduta até de higiene como o Bem Estar são satirizados ). Abro meu perfil na rede pra fugir do incômodo que a TV tem me feito com tanta "merda" programada e vejo uma galera que se diz "cult" replicando porcarias até maiores. 
Gente incomodada com a crença, com a aparência, com ideologias que nem se quer sabem de onde vieram. 

O engraçado no que digo é que não são pessoas longe do meio acadêmico. São jovens que se dizem universitários, ligados a uma onda nova de comunicação e quando se aborda tal assunto, é  unânime dizer que realmente o mundo está mudando  na sua forma de ver a arte, a cultura, a comunicação e percepção das mesmas. 
Mas o que se vê nas redes que se dizem sociais, é uma conduta anti-social onde quanto mais idiota e mais óbvio mais visualização se tem. Em salas de aula, a retórica é a mesma: o país não muda. 
Não admitia quando alguém me dizia que as pessoas são produto do meio, mas francamente, ainda tá pra nascer uma teoria que explique o que há de errado com a juventude brasileira de agora. 

As músicas que eram uma expressão de pensamento, de ideias,  de um momentos que acabam se tornando atemporais, que refletiam talvez algo mais relevante são um exemplo. Dizem que são elas que refletem o que está acontecendo na sociedade no momento... ligue o rádio e ouça, você vai perceber que é uma música universitária ali, e acredite, mesmo sendo universitária, não tem conteúdo.