sexta-feira, 17 de junho de 2011

Uma mais abstrata.

Esbarrei em um texto que falava de uma combinação interessante de genialidade entre Cervantes, Portinari e Drummond.
O personagem Dom Quixote em foco com as telas de Portinari e a perícia do poeta mineiro na descrição. Não entendendo “merda” nenhuma e não sendo um fã de poesia fui atrás dos aplausos da crítica às obras.
Verbos no passado a parte, li um texto do chileno Antônio Skármeta sobre a metáfora e como o poeta traduz quase que exatamente o abstrato.Eles forçam, literalmente, a você enxergar nos textos, prosas e poesias as sensações. Te obrigam a tê-las através da pura escrita.
Talvez o ramo da publicidade se tenha feito com alguns poetas frustrados, afinal, instigar a vontade através do visual, de sons que a palavra tem requer uma perícia peculiar.
Comparações de lado e sem uma equipe perita para auxiliar, o poeta , o escritor e o pintor com apenas instinto, me ajudou a apreciar algo novo. Revi as obras do trio, bebendo uma coca-cola, claro.


“Não há imagem que não seja casual” ( Antônio Skármenta )

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