sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sou educado para ser mal educado??

A educação é o equilíbrio entre o excesso de consumo e a satisfação natural do prazer e ao afirmar isso Aristóteles não estava apontando o dedo para as madames-ratas-de-shopping ou os adolescentes maníacos sexuais.




A palavra consumo vem do la.. do la.. do LATIMMM!!!! (saúde) consumere que também foi usada como nome para a tuberculose e significa devorar, extinguir, enfraquecer...
Gripado ou não, é impossível não relacionar o consumo com o status sugerido pela “ilusão” de que as mercadorias definem a posição de um indivíduo em uma sociedade.
Sob as influências das características do capitalismo, a educação atual confunde as reais necessidades cidadãs do consumo com o consumismo. Mais que complexos, estes conjuntos de processos socioculturais forçam o sistema a agir muito além dos lucros: separação de grupos ( pattys, playboyzinhos, favelados, sk8tistas, mendigos...), tecnologias, educação, moda, cultura, política (“...prometo baixar os juros para vocês, meus caros eleitores, para poderem pagar o que devem e comprar mais..)

Fato é que estamos nos aproximando de podermos afirmar que só é cidadão aquele que participar intensamente do mercado consumidor.
Como há sempre dois lados da moeda, este mesmo consumo, quando equilibrado e educado corretamente, é considerado sim um exercício de cidadania.
Exigir produtos de qualidade, procurar formas de distribuição mais homogêneas dos mesmos, a comunicação em si.... tudo isto faz parte do dito cujo.
Sendo assim, com base no texto e na minha ignorância temporária de compreendê-lo, irei ao shopping para sanar minha fome consumidora com um Bic Mac!!!





“...o homem é um animal social por natureza, nasceu para viver em sociedade, e como tal ser educado.” ( Aristóteles )

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cidadão Incomum

A minha juventude era acostumada a uma mídia sem sustos com assuntos discretos sem abordagem direta. Mesmo eu sendo negro e sabendo da existência da discriminação ( seja ela por parte do governo com suas bolsas de estudos ou não) nunca sofri na pele a dita cuja.
Pude ver que a identidade cultural era passada de pai pra filho de uma forma natural com e sem base religiosa, era apenas cultura, limpa e crua. Era possível acompanhar o progresso, os pensamentos.
Li um crítico dizendo que o 11 de setembro de 2001 marcou o fim de muitos conceitos e inícios de outros. Um ou dois falavam algo à frente de uma nação como se falassem por todos.
Com a desculpa de um novo mundo, das comunicações de rede, as justificativas são muitas para leis moldando uma cultura agora “errônea” onde homossexuais pedem para serem tratados como iguais fazendo questão de serem totalmente diferentes.
Não vejo metaleros tatuados, emos indecisos, hippies com rastafares chorando no congresso nacional por leis específicas pra eles só porque a maioria da sociedade olha torto. São o que são e convivem assim por escolha pessoal arcando com as conseqüências.
Pedem igualdade mas com tratamento diferente, quanto mais regalias especiais mais a sociedade os verão como diferentes.
A verdade é que são diferentes, mas não sabem conviver com essa diferença. O emo pode ser xingado, o hippie também; mas eles meu amigo, eles não, são intocáveis.



Sou a favor de mudanças, mas só se considera mudanças quando são pra melhor, sejam elas para a maioria ou para minoria, desde que a tal não crie separação na sociedade. O que estão fazendo é criando um outro tipo de cidadão, com feriados próprios aquecendo o mercados antes inexistentes.
O que não rola de agüentar é a choradeira de adeptos no congresso para se tornarem cidadãos alguma coisa, menos comuns.

sábado, 9 de julho de 2011

Alguém sabe o que é PSP??

Não é um partido político mas qualquer um pode se afiliar. PSP significa projeto de sustentabilidade pessoal. Uma idéia vinda dos grandes ambientalistas sobre como salvar o mundo, coisa que parte da mudança de ritmo e hábitos. Afinal, como pensar no planeta se não pensar em você mesmo?
Até então, a poluição que é apontada como a principal causa do mal estar do nosso planeta (pura verdade) e sempre foi combatida com leis e obrigações. Mas ela está ligada muito mais profundamente no nosso modo de vida e de sobrevivência na economia, na agricultura, nas construções e no desenvolvimento que tanto este país procura.
O fato é que as não há, ainda, uma solução concreta para as pessoas que possuem o consumo como maior necessidade. Adam Werbach é um dos seis conselheiros do Greenpeace e trabalha para nada mais nada menos que a Wall

-Mart, uma das três maiores redes de supermercados, considerada também uma das mais poluidoras do mundo.
Adam diz que aceitou a proposta do emprego porque a empresa estava disposta a mudar e para eles, os seus funcionários precisavam mudar também. Precisavam acreditar que em pequenas ações no dia a dia, a mudança do pensamento e atitude se tornaria um hábito. Para de fumar, perder peso, pensar um pouco mais na família.
Isso tudo põe em xeque o modo de vida consumista que até pouco tempo era considerado a fórmula simples da felicidade. Sem estender muito sobre os estudos feito no velho continente sobre este assunto (consumo x felicidade) só quero alertar aqui o fato de que existe a necessidade de mudança e esta se enxerga com mais veemência na juventude. Há boas idéias, mas falta a autoconfiança.
Pode ser, não sei, mas o projeto de sustentabilidade pessoal é muito mais que uma sigla “verde” que te faz pensar. Te faz agir.