terça-feira, 12 de julho de 2011

Cidadão Incomum

A minha juventude era acostumada a uma mídia sem sustos com assuntos discretos sem abordagem direta. Mesmo eu sendo negro e sabendo da existência da discriminação ( seja ela por parte do governo com suas bolsas de estudos ou não) nunca sofri na pele a dita cuja.
Pude ver que a identidade cultural era passada de pai pra filho de uma forma natural com e sem base religiosa, era apenas cultura, limpa e crua. Era possível acompanhar o progresso, os pensamentos.
Li um crítico dizendo que o 11 de setembro de 2001 marcou o fim de muitos conceitos e inícios de outros. Um ou dois falavam algo à frente de uma nação como se falassem por todos.
Com a desculpa de um novo mundo, das comunicações de rede, as justificativas são muitas para leis moldando uma cultura agora “errônea” onde homossexuais pedem para serem tratados como iguais fazendo questão de serem totalmente diferentes.
Não vejo metaleros tatuados, emos indecisos, hippies com rastafares chorando no congresso nacional por leis específicas pra eles só porque a maioria da sociedade olha torto. São o que são e convivem assim por escolha pessoal arcando com as conseqüências.
Pedem igualdade mas com tratamento diferente, quanto mais regalias especiais mais a sociedade os verão como diferentes.
A verdade é que são diferentes, mas não sabem conviver com essa diferença. O emo pode ser xingado, o hippie também; mas eles meu amigo, eles não, são intocáveis.



Sou a favor de mudanças, mas só se considera mudanças quando são pra melhor, sejam elas para a maioria ou para minoria, desde que a tal não crie separação na sociedade. O que estão fazendo é criando um outro tipo de cidadão, com feriados próprios aquecendo o mercados antes inexistentes.
O que não rola de agüentar é a choradeira de adeptos no congresso para se tornarem cidadãos alguma coisa, menos comuns.

Nenhum comentário:

Postar um comentário